De acordo com as investigações, a suspeita se apresentava como especialista em crédito bancário e oferecia supostos serviços de renegociação de dívidas e redução de juros de empréstimos consignados. Depois, ela convencia as vítimas a entregar documentos pessoais, senhas bancárias e até o acesso aos aplicativos do INSS.
“Ela se apresentava com credibilidade, conseguia os dados e executava os empréstimos fraudulentos. Mesmo após decisões judiciais anteriores, continuou com a mesma prática. Por isso, representamos pela prisão preventiva”, explicou o delegado Felipe Capute.
Com os dados em mãos, ela fazia empréstimos não autorizados em nome das vítimas e desviava os valores para contas de terceiros. Muitos só descobriam o golpe ao tentar sacar o benefício e perceber que o dinheiro havia sido retido ou redirecionado.
A PC reforça o alerta para que as pessoas não compartilhem senhas, documentos ou entreguem o celular a desconhecidos — mesmo que eles aleguem ser representantes de instituições financeiras. “Em caso de dúvida, o melhor caminho é procurar diretamente o banco”, orienta o delegado.