O inverno de 2025 começa nesta sexta-feira (20) com previsão de frio mais intenso em comparação aos anos anteriores. Segundo a Defesa Civil do Estado de São Paulo, a estação, que vai até 22 de setembro, será marcada pela alternância entre períodos úmidos e secos, além da chegada de fortes massas de ar frio vindas do sul do continente.
De acordo com o órgão paulista, o Oceano Pacífico permanecerá em condição de neutralidade, ou seja, sem influência dos fenômenos El Niño ou La Niña. Isso significa que as massas de ar frio devem atingir o país com maior força, derrubando as temperaturas.
A média das temperaturas deve ficar abaixo dos 22ºC em parte das regiões Sul e Sudeste, com possibilidade de geadas nessas áreas e também no Mato Grosso do Sul.
Além das geadas, o Climatempo destaca um aumento significativo na chance de neve em áreas serranas e de planalto da Região Sul. Segundo o instituto, “a chance de nevar no inverno de 2025 é muito maior do que nos invernos de 2023 e 2024″. Episódios de friagem também são esperados no Mato Grosso, Rondônia, Acre e sul do Amazonas.
No estado de São Paulo, os termômetros devem registrar temperaturas abaixo de 10ºC em diversas regiões, especialmente durante a passagem de frentes frias. Essas frentes também trarão chuvas ocasionais, principalmente ao longo do mês de julho.
A presença de inversões térmicas nas manhãs de inverno favorecerá a formação de nevoeiros e névoas úmidas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), esses fenômenos podem reduzir a visibilidade em rodovias, áreas serranas e aeroportos.
Chuvas acima da média em algumas regiões
Embora o inverno seja, em geral, um período mais seco no Brasil, a previsão indica chuvas acima da média no norte de Roraima, noroeste do Pará e Amapá. Também há expectativa de precipitações frequentes na costa leste do Nordeste, ainda que menos intensas e volumosas do que as registradas no outono.
O sul da Bahia, por sua vez, deve ter acumulados de chuva ligeiramente acima do normal, impulsionados pela passagem de frentes frias. Cenário semelhante é esperado em partes do leste de Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, que também podem registrar volumes de chuva superiores à média histórica para o período.